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Como escolher uma tinta gravura adequada para diferentes materiais de substrato?

2025-10-22 13:52:44
Como escolher uma tinta gravura adequada para diferentes materiais de substrato?

Compreendendo as Propriedades do Substrato e seu Impacto no Desempenho da Tinta Gravográfica

O Papel do Tipo de Substrato na Adesão e Durabilidade da Tinta Gravográfica

O funcionamento da tinta flexográfica depende muito do tipo de material no qual é impressa. Ao lidar com materiais porosos, como o papel comum, a tinta penetra na superfície devido aos pequenos orifícios que a puxam por ação capilar, criando uma espécie de aderência mecânica. A situação muda completamente ao trabalhar com superfícies não porosas, como filmes plásticos. Nesse caso, a tinta precisa aderir quimicamente, ou seja, as moléculas poliméricas devem se ligar em nível molecular ao material sobre o qual são impressas. Já a impressão em folhas metálicas apresenta desafios próprios. Esses materiais exigem tintas especialmente formuladas, capazes de dobrar e esticar durante etapas subsequentes de fabricação sem se romper ou rachar sob tensão causada por dobraduras, moldagem ou outras operações pós-impressão.

Materiais comuns de substrato na impressão flexográfica: Papel, Filmes Plásticos e Folhas Metálicas

  • Papel : Exige tintas de secagem rápida para evitar borramento (energia de superfície de 35–45 dyne/cm)
  • Filmes BOPP/PET : Requer tintas à base de solvente (energia superficial ≥ 38 dyne/cm após tratamento)
  • Folhas de Alumínio : Usa tintas especializadas com estabilidade térmica até 160°C

Energia Superficial e Porosidade: Como Elas Influenciam a Umedecimento e a Fixação da Tinta

Materiais com energia superficial abaixo de 36 dyne/cm, como polietileno comum não tratado, geralmente repelem tintas gravura padrão. A porosidade de um material determina a profundidade de penetração da tinta. Por exemplo, o jornal pode absorver entre 12 e 18 gramas por metro quadrado de tinta, enquanto substratos de cartão revestido normalmente absorvem apenas de 4 a 6 gramas por metro quadrado. A umedecimento ideal ocorre quando a tensão superficial da tinta está cerca de 2 a 5 milinewtons por metro abaixo da energia superficial oferecida pelo substrato. Essa diferença permite uma boa aderência sem acúmulo excessivo de tinta.

Desafio: Má Adesão da Tinta em Filmes de Baixa Energia Superficial, como PE e PP

Filmes de poliolefina não tratados (28–31 dyne/cm) são responsáveis por aproximadamente 60% das falhas de adesão na impressão rotogravura. O tratamento por corona aumenta a energia superficial do PP para 40–44 dyne/cm, melhorando a fixação da tinta em até 300%. O tratamento por chama oferece uma alternativa durável, mantendo a energia superficial acima de 38 dyne/cm por 8–12 semanas sob condições normais de armazenamento.

Critérios Principais para Associar Tinta Rotogravura às Características do Substrato

Adesão, velocidade de secagem e flexibilidade: Requisitos-chave de desempenho

Obter bons resultados na impressão rotogravura depende realmente de acertar nas propriedades da tinta. No que diz respeito à adesão, diferentes materiais exigem abordagens distintas. Papéis porosos funcionam melhor com tintas que possam penetrar neles por ação capilar, mas filmes plásticos contam uma história completamente diferente. Eles precisam de resinas polares especiais que se ligam quimicamente à superfície. O tempo de secagem também é um fator importante. O papel geralmente seca em cerca de um segundo, o que significa que temos de usar solventes que demoram mais a evaporar. Folhas metálicas são totalmente diferentes: precisam de algo que cure o mais rápido possível. E há ainda a flexibilidade a considerar. Para materiais elásticos como filmes de PE, a tinta precisa ser capaz de se esticar junto com o material sem se romper. A maioria dos profissionais procura tintas que suportem pelo menos 3% de alongamento antes de começar a rachar quando o material é deformado.

Compatibilização da formulação da tinta com a absorção do substrato e estabilidade térmica

Propriedade do Substrato Requisito da Tinta Consideração Técnica
Alta absorção Baixa viscosidade Evita a absorção excessiva de tinta (>30µm de camada)
Superfície Não Porosa Solventes rápidos Garante secagem antes da espalhamento da tinta
Sensibilidade Térmica Resinas de baixa Tg Suporta processos de laminação ≥150°C

Este alinhamento evita defeitos como descascamento em papéis revestidos ou retenção de solvente em filmes multicamadas. Para embalagens seláveis por calor, as tintas devem suportar temperaturas de 120–140°C em túneis de aquecimento sem descoloração.

Exigências de desempenho: resistência ao atrito, resistência à abrasão e durabilidade da impressão

Para aplicações industriais, o desempenho precisa ser absolutamente confiável. As tintas para rotogravura precisam resistir a pelo menos 500 ciclos em testes de atrito Sutherland segundo a norma ASTM D5264. Também não devem apresentar mais de 10% de desgaste após 1.000 ciclos no teste de abrasão Taber. No que diz respeito à estabilidade UV, as formulações precisam manter a cor consistente mesmo após ficarem expostas à luz por 500 horas. O valor Delta E deve permanecer abaixo de 2,0, o que basicamente significa que as cores não se afastam muito da aparência original — algo muito importante para produtos utilizados ao ar livre. A embalagem para alimentos apresenta um desafio completamente diferente. As tintas aplicadas aqui precisam permanecer aderidas mesmo após serem submetidas a processos de esterilização a 121 graus Celsius com pressão de 15 psi durante meia hora. E, naturalmente, devem atender a todas as regulamentações descritas na FDA 21 CFR Seção 175.300 relativas a materiais em contato direto com alimentos.

Seleção de Resina e Pigmento para Compatibilidade Ótima entre Tinta e Substrato

A impressão flexográfica eficaz exige um alinhamento preciso entre a química da tinta e a física do substrato. A seleção de resinas e pigmentos adequados garante boa aderência, reprodução nítida e durabilidade prolongada.

Tipos de resina para substratos de alto desempenho: PET, OPP e filmes não porosos

Resinas à base de poliuretano são preferidas para politereftalato de etileno (PET) e polipropileno orientado (OPP) devido à sua resistência química e flexibilidade. Copolímeros acrílicos modificados demonstraram retenção de 98% da força de ligação após ciclagem térmica em superfícies não porosas. As resinas de nitrocelulose continuam amplamente utilizadas em folhas metálicas onde a secagem rápida e o alto brilho são essenciais.

Estratégias de dispersão de pigmentos para tintas flexográficas à base de água em papel poroso

Em sistemas à base de água, partículas de pigmento abaixo de 5¼m garantem uma penetração eficaz nas fibras do papel sem desbordamento. A moagem avançada com esferas de óxido de zircônio alcança 95% de eficiência na dispersão, assegurando cor uniforme em altas velocidades de impressão e reduzindo o consumo de tinta em 15–20% em comparação com métodos convencionais.

Estrutura do negro de carbono e seu efeito na penetração da tinta e intensidade da cor

Negros de carbono de alta estrutura (tamanho de agregado: 200–300nm) proporcionam absorção luminosa superior, atingindo valores de L* abaixo de 1,5 em escalas de densidade preta. Sua morfologia ramificada melhora a transferência da tinta das células da gravação, ao mesmo tempo que minimiza a superpenetração—essencial para reprodução nítida de pontos em papéis revestidos.

Tintas Gravura à Base de Água versus à Base de Solvente: Avaliação da Adequação ao Substrato

Vantagens das Tintas à Base de Água para Substratos de Papel e Papelão

As tintas flexográficas à base de água tornaram-se a opção preferencial para impressão em materiais de papel e papelão devido aos seus benefícios ambientais e ao seu bom desempenho. Essas tintas contêm cerca de 60 a 70 por cento de água, o que reduz as emissões de compostos orgânicos voláteis em até 85 por cento em comparação com as alternativas tradicionais à base de solventes. A sua baixa viscosidade, na faixa entre 50 e 150 milipascal-segundos, permite que sejam absorvidas pelas fibras porosas dos produtos de papel, resultando numa cobertura de cor uniforme nas superfícies impressas, além de secarem rapidamente em temperaturas entre 80 e 100 graus Celsius. Outra grande vantagem é que essas tintas são completamente inodoras e cumprem tanto os padrões da FDA quanto as regulamentações da União Europeia sobre contato direto com alimentos, o que as torna particularmente adequadas para aplicações de embalagens onde a segurança alimentar é uma preocupação fundamental para os fabricantes.

Por Que as Tintas à Base de Solventes se Destacam em Filmes Plásticos Não Porosos

Tintas gravura à base de solventes aderem muito bem a materiais como filmes de polipropileno (PP) e polietileno (PE) ao utilizar misturas específicas de resinas e solventes. Quando aplicadas, solventes comuns como acetato de etila ou tolueno temporariamente decompõem a superfície desses filmes. À medida que esses solventes evaporam em cerca de 10 a talvez até 30 segundos, a temperaturas entre 60 e 80 graus Celsius, deixam para trás pequenos pontos de ancoragem que ajudam a tinta a aderir melhor. Todo esse mecanismo atua contra o que é chamado de baixa energia superficial, que normalmente varia entre aproximadamente 28 e 31 dynes por centímetro. O resultado? Valores de resistência à tração superiores a 2,5 Newtons por 15 milímetros. Para quem trabalha com superfícies brilhantes de PET metalizado, essas opções à base de solventes mantêm o acabamento brilhante, além de impedir que a tinta escorra ou espalhe onde não deveria.

Aditivos que Melhoram o Desempenho de Tintas à Base d'Água

Três categorias de aditivos melhoram a funcionalidade das tintas à base d'água:

  1. Tensoativos (0,5–1,5%) : Reduz a tensão superficial de 72 mN/m para 35–40 mN/m, melhorando o molhamento em filmes de PE/PP
  2. Espessantes (derivados de goma xantana) : Ajusta a viscosidade para 80–300 mPa·s para uma aplicação controlada da tinta em cartões revestidos
  3. Antiespumantes (misturas de silicone/poliglicol) : Evita a formação de microbolhas durante a impressão de alta velocidade (300–500 m/min)

Inovações recentes incluem aditivos de sílica nano que aumentam a resistência ao atrito em 40% em substratos revestidos com cera.

Tendência: Embalagens sustentáveis impulsionam a adoção de tintas ecológicas

O mercado de embalagens sustentáveis está crescendo a uma taxa composta anual de 7,2% até 2030, sendo as tintas à base de água atualmente utilizadas em 38% das aplicações em rotogravura. As principais marcas estão cada vez mais especificando tintas contendo mais de 95% de componentes biodegradáveis e menos de 5% de aditivos contendo APEO. De acordo com um estudo de 2023 da FlexTech Alliance, sistemas híbridos UV-água reduzem o consumo de energia em 30% mantendo a durabilidade em PET reciclado.

Melhoria da aderência da tinta por meio de tratamentos superficiais e melhorias químicas

Tratamentos por Corona e Plasma: Aumentando a Energia Superficial para uma Melhor Adesão de Tinta

A energia superficial desempenha um papel importante na forma como a tinta adere, especialmente em plásticos de baixa energia, como o polietileno (PE) e o polipropileno (PP). No tratamento por corona, aplica-se basicamente uma alta tensão ao material, criando um ambiente rico em ozônio que altera a química da superfície. Esse processo pode aumentar as medições de tensão superficial de 30 a 45 dinas por centímetro, dependendo das condições. Já no tratamento por plasma, um gás é submetido a campos elétricos, gerando íons que alteram diretamente as moléculas do substrato. Isso torna as superfícies muito mais fáceis de molhar, permitindo que os impressores obtenham melhores resultados com a tinta aderindo corretamente, mesmo nesses materiais não porosos desafiadores, comumente usados nas indústrias de embalagem hoje em dia.

Promotores de Adesão e Primers para Filmes de Polietileno e Polipropileno

Primer químicos resolvem desafios de adesão em PE e PP. Promotores à base de silano criam ligações covalentes entre o substrato e a tinta, aumentando a resistência ao descascamento em 30–40%. Para aplicações seguras para alimentos, primers à base de água oferecem uma opção ecológica sem comprometer a integridade da ligação.

Combinação de Tratamento de Superfície com Aditivos Funcionais para Impressões Duráveis

Abordagens integradas proporcionam os melhores resultados: folhas de alumínio tratadas por plasma impressas com tintas rotográficas resistentes a UV mantêm 95% da força da cor após 500 horas de envelhecimento acelerado. A incorporação de agentes deslizantes (0,5–1,5%) reduz o coeficiente de atrito em 40%, protegendo as impressões contra abrasão durante transporte e manuseio.

Perguntas Frequentes (FAQ)

Quais fatores afetam a aderência e durabilidade da tinta rotográfica?

A aderência e durabilidade da tinta rotográfica são influenciadas pelo tipo de substrato, energia superficial, porosidade, uso de tintas adequadas e tratamentos de superfície como corona ou tratamentos por plasma.

Quais são os substratos comuns utilizados na impressão rotográfica?

Substratos comuns incluem papel, filmes BOPP/PET e folhas de alumínio, cada um com requisitos específicos para a formulação da tinta, garantindo aderência e desempenho ideais.

Por que a energia superficial é importante na impressão em rolo (gravure)?

A energia superficial afeta a forma como a tinta espalha e adere ao substrato. Substratos com alta energia superficial tendem a apresentar melhor aderência da tinta em comparação com os de baixa energia superficial.

Qual é a diferença entre tintas à base de solvente e tintas à base de água?

Tintas à base de solvente são mais adequadas para substratos não porosos, como filmes plásticos, devido à sua forte aderência e secagem rápida. Tintas à base de água são preferidas para substratos porosos, como o papel, pelos seus benefícios ambientais.

Qual é o papel dos aditivos no desempenho das tintas à base de água?

Aditivos como surfactantes, espessantes e antiespumantes melhoram o desempenho das tintas à base de água, aumentando a molhabilidade, viscosidade e prevenção de bolhas.

Sumário